domingo, 6 de maio de 2007

Como colocar meu site no topo das buscas?

Esta é uma dúvida comum tanto para quem tem um site pessoal e quer simplesmente mais exposição para seu conteúdo quanto para empresas que querem vender mais.

Aí o indivíduo vai o até o Google e faz uma busca. Ele dá de cara com sites como o DivulgaNet, por exemplo, que promete "primeiras posições em todos os mecanismos de busca garantida". Tem aquele que vai olhar com desconfiança, vai achar que é papo furado e vai fechar o site. Tem aquele que vai arregalar o olho, quebrar a cabeça tentando descobrir "como é que eles conseguem isso" e talvez fazer a grande besteira de contratar os serviços deles.

Bom, pra começo de conversa: como é que eles conseguem colocar "com garantia" qualquer site entre as 5 primeiras posições do Google, Yahoo, UOL, etc? Você, caso não saiba, tem que saber a diferença entre resultado orgânico e resultado patrocinado. Abra o Google. digite o nome de um produto popular, qualquer produto que você possa comprar na Internet. Você verá que há uma coluna na direita onde se diz: links patrocinados. Talvez haja também 1 ou 2 sites no topo dos resultados dentro de uma janelinha azul clara. Seu site poderia estar lá, hoje mesmo. E você não precisa da DivulgaNet ou de nenhuma empresa para fazer isto por você, você só precisa pagar - para o Google.

No esquema dos links patrocinados, você paga por clique, ou seja, você paga cada vez que alguém entrar em seu site vindo daquele link. Você deve estar pensando que isso é loucura, imagina só, pagar por cada visitante! Não, não é loucura, mas acho que ainda não caiu a ficha para os Brasileiros, por isso é que os programas de links patrocinados ainda são tão pouco competitivos (e empresas como a DivulgaNet fazem fortunas enganando os pobres coitados que não entendem como o negócio funciona).

A lógica é a seguinte: Se você vende algo em seu site, quanto mais visitantes você receber, mais dinheiro você faz, certo? Seu site possui uma taxa de conversão (se você não sabe qual é, você deveria saber!), ou seja, para cada 100 visitantes, tantos compram. Baseado nesta taxa, é possível calcular o limite que você poderia pagar por cada visitante numa campanha patrocinada. Por exemplo:

- Digamos que você venda um produto que custa R$100,00;

- 2 pessoas de cada 100 que visitam seu site, compram seu produto, portanto você converte a 2%;

- Você faz R$200,00 a cada 100 visitantes;

- Com esses dados, você conclui que você pode gastar até R$2,00 por visitante numa campanha patrocinada sem ter prejuízo.

É claro que, principalmente no Brasil, você jamais teria que pagar R$2,00 por clique. O mercado de pay-per-click (pagamento por clique) no Brasil é um paraíso! (aqui nos EUA, em alguns mercados, empresas chegam a pagar 50 dólares por clique, sem brincadeira!). O normal no Google AdWords, que é o mais famoso e efetivo desses programas é se pagar entre R$0,10 - R$0,20 por clique, sendo que você pode limitar o gasto diário para não ter nenhuma surpresa no final do dia!

Isto significa que se você tem um produto que vende bem, você não tem razão nenhuma para não estar competindo no Google AdWords pelo menos. Há uma certa curva de aprendizagem sim, você pode sim perder dinheiro se não fizer as coisas direito. Mas o negócio é que quando você aprender como se faz você estará há anos luz à frente do seu concorrente que nem sequer aparece nas buscas.

Agora, quanto ao que é necessário para aparecer de verdade no topo das buscas sem ter que pagar (resultado orgânico), isso já é uma outra estória. Exige muito trabalho duro, tempo e esforço e NENHUMA empresa no mundo pode garantir seu posicionamento nesta categoria, se alguém te disser que consegue, esse alguém está tentando te passar a perna!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Você sabia que pode fazer muito dinheiro com programas de afiliados?

Esses dias estava falando via MSN com um amigo no Brasil e ele estava reclamando que perdeu o emprego e que estava difícil encontrar outro. Pra passar o tempo, ele ficava navegando na Internet o tempo todo. Eu então fiz essa pergunta pra ele. Bom, pra começo de conversa, ele nem sabia o que é um programa de afiliados!

Se este é o seu caso também, me permita uma pausa para uma rápida explicação. Um afiliado é como se fosse um revendedor, ou melhor, é um "recomendador" do produto alheio. Me desculpa, é que meu Português tá muito ruim hoje, eu não estou conseguindo encontrar a palavra correta! Mas o negócio funciona da seguinte forma: A empresa X vende um determinado produto online. Ela decide criar um programa de afiliados. Você se cadastra (99.9% dos casos gratuitamente e sem compromisso) neste programa. A empresa então te fornece um endereço web especial que contém um código. Você passa esse endereço adiante (passa via email para amigos, coloca na sua própria página se você tiver uma, ou seja, divulga este endereço pois sua intenção será fazer com que as pessoas acessem a página da empresa através do seu endereço especial e comprem o produto). Se isto acontecer, ou seja, se alguém que visitou o site da empresa através do seu endereço especial comprar o produto, você ganha uma comissão. Então na verdade o afiliado não é um revendedor, pois ele não tem o produto em mãos pra vender. O trabalho dele é somente indicar o produto pra pessoas que ele conhece ou mesmo colocar uma propaganda em seu próprio site.

No Brasil, o programa de afiliados mais famoso é o do Submarino.com.br, assim como aqui nos EUA o mais famoso é o da Amazon.com (parece que o que o povo mais compra online são livros, DVDs e CDs!), no entanto, a indústria de afiliados movimenta bilhões de dólares anualmente vendendo os mais diversos itens.

É incrível que no Brasil a coisa ainda não tenha decolado! Eu sei que tem enormes diferenças entre o mercado Norte Americano e o Brasileiro, mas marketing de afiliado é de certa forma uma coisa bem Brasileira! Você não precisa de investimento nenhum, é fácil de fazer e você pode ganhar muito mais do que qualquer emprego pode te pagar.

Por aqui existe uma indústria de material para ensinar como ser um afiliado de sucesso de tão grande que é o mercado. No Google AdWords por exemplo, é difícil ver um só mercado em que não tenham empresas competindo lado a lado com afiliados (muitas vezes os seus próprios!).

Conheço 2 caras, Kyle e Carson, conhecidos como Wealthy Affiliates (afiliados ricos) que durante a copa do mundo estavam fazendo $60 dólares por minuto vendendo (como afiliados) através do Google AdWords, TV via satélite para o povo poder assistir aos jogos no trabalho (no computador)! Eles contam como conseguem essa e outras façanhas num livro (e-book, clique aqui para ver) que acabaram de lançar. Se você lê em Inglês vale à pena dar uma conferida. Eles ensinam passo a passo como se tornar um afiliado e fazer dinheiro só com isso.

Eu mesmo atribuo meu aluguél a meus ganhos como afiliado. Aliás eu nem sequer tenho trabalho fixo, eu trabalho aqui e ali e coloco a minha banda em primeiro lugar. Ganhar dinheiro como afiliado então é uma maravilha pra mim porque eu não preciso fazer nada além da configuração inicial de onde é que eu vou colocar o link de afiliado para as pessoas verem, clicarem e comprarem. Depois disso é só depositar os cheques no banco todo mês!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

O dinheiro está na lista

Fico surpreso quando vejo um site comercial de qualidade em português sem nenhuma forma de se coletar os emails dos visitantes (ou com uma forma pobre e quase escondida no site). A surpresa é ainda maior quando o site em questão coleta sim os emails dos visitantes, mas não mantém contato ou quando mantém envia propagandas que muitas vezes são vistas como spam.

Nos sites em Inglês (de qualidade!) é raro vermos algum que não coleta emails. É uma grande ilusão pensar que um visitante irá comprar seu produto no ato da primeira visita ou que se tiver interesse no site voltará mais tarde e eventualmente comprará seu produto. Ao não coletar emails dos visitantes e não manter contato com eles você está desperdiçando o poderosíssimo potencial de uma lista de emails, além de estar deixando de ganhar muito dinheiro.

Os gurus Americanos sempre dizem "o dinheiro está na lista" e eles estão certos. Gurus como Mark Joyner , Armand Morin, Jim Edwards, John Reese, Jeff Walker, Yanik Silver, entre outros sempre fizeram questão de frisar: se você quer fazer dinheiro com um website, você TEM que construir uma lista de emails. Além disso você deve cuidar e nutrir esta lista como um "jardim", você deve alimentar a lista com conteúdo útil e JAMAIS enviar propaganda descarada (spam). Alguns desses caras possuem listas que chegam perto de 1 milhão de assinantes e é através destas listas que eles constróem suas fortunas, não através de visitantes randômicos que aparecem em seus sites e compram seus produtos.

Em português, um dos sites que mais admiro não só pela qualidade, mas pela forma como constróem e alimentam sua lista é o Sonhos Estratégicos. É um site de auto-ajuda que vende livros (em formato e-book). Ao inscrever-se na newsletter oferecida, o visitante passará a receber semanalmente artigos com conteúdo excelente, jamais uma oferta comercial - eles sabem que o assinante sabe que eles vendem os livros e que se quiserem eles vão até o site e compram, eles não precisam ficar empurrando seus produtos. Eles também utilizam 2 formas muito comuns aqui nos EUA, mas pouco utilizadas no Brasil para coleta de emails, que é distribuir um e-book de valor gratuitamente e oferecer cursos gratuitos.

Nos poucos sites que eu vejo no Brasil (ou em português em geral) coletando emails, geralmente há num cantinho da página um formulariozinho oferecendo uma newsletter, notificações e novidades do site ou artigos grátis. Eu duvido que estes sites mantenham e analisem uma estatística de quantas pessoas qua visitam o site realmente preenchem o formulário escondido... Provavelmente muito poucas.

Se você quer montar uma lista poderosa (não uma lista de pessoas que vão esquecer quem você é e apagar o seu email sem ler quando você os contactar), você deve oferecer algo valioso em troca do email deles. Veja como o pessoal do Sonhos Estratégicos faz e copie, eles fazem direito. Se você lê em Inglês, visite os sites dos gurus que eu mencionei acima e veja o que eles têm a dizer. A parte mais importante do seu negócio online é construir uma lista de pessoas que gostam do seu site e esperam ansiosamente pelo seu email. Isto não tem preço. É melhor que ficar na 1º posição do Google, sério, acredite em mim!

quarta-feira, 18 de abril de 2007

SEO - O que é mais importante para posicionamento no Google?

Esta é uma questão complicada. Uma porque o Google muda as regras do jogo constantemente, outra porque ele nunca abre totalmente as portas e diz como é que analisa e posiciona as páginas em seu ranking. Através de observação, tentativa e erro, experts "adivinham" como o algorítmo no Google funciona, além de se basearem nos famosos "white papers" que o Google eventualmente libera com informações sobre como posiciona as página (apesar de nunca revelar completamente as regras do jogo).

Até algumas semanas atrás o fator mais importante era a quantidade e qualidade dos links que apontavam para uma determinada URL (não digo site, pois a URL em questão poderia ser uma URL secundária dentro do site e não a principal). Links continuam sendo importantes, no entanto, como o Google percebeu que muita gente se utilizava de truques para conseguir mais links (diversos sites da mesma pessoa um apontando pro outro, compra e venda de links, etc), além do famoso efeito "Google bomb" que fazia com que algumas páginas adquirissem um posicionamento alto devido ao termo contido no link e não ao seu conteúdo. O mais famoso é o "click here". Ao digitar click here no Google Americano, a página número 1 que aparece é a do Adobe Acrobat Reader pois centenas de milhares de sites linkam para a página do Acrobat com a famosa frase, "este arquivo exige o Acrobat Reader para leitura, se você não possui este programa, clique aqui (click here)", com o clique aqui sendo o link. O Google "prometeu" resolver o problema do Google bomb, então não sei se quando você estiver lendo este artigo, ele já não estará solucionado...

De qualquer forma, devido à estes pequenos problemas, o Google elevou a importância do conteúdo e criou um algorítmo para analisar o conteúdo de uma página. Esta análise visa eliminar aquelas páginas produzidas automaticamente por softwares com o único objetivo de se posicionarem bem, além disso, quando mais o Google "entende" o conteúdo de uma página, mais qualidade ele pode oferecer à busca já que ele retorna resultados cada vez mais próximos do que a pessoa está procurando.

E o que isto significa para você webmaster que está buscando uma forma de melhorar seu posicionamento no Google? Quanto mais páginas e conteúdo seu site tiver, mais o Google olhará para seu site com bons olhos. Links continuam sendo muito importantes, assim como o título da página (não o título do seu site, mas o título de cada página específica). Como já disse em outro post, as velhas meta tags (descrição e keywords) são praticamente ignoradas pelo Google, não perca tempo com elas, encher cada página com diversas repetições das palavras-chave também não adianta, basta poucas repetições, suficientes para que o Google entenda qual o tema da página, de preferência no título da página (que não é o título que é visível), e algumas menções no conteúdo.

quinta-feira, 29 de março de 2007

Conteúdo Duplicado

Há uma grande discussão na área de SEO sobre o grau de importância da penalidade por publicação de conteúdo duplicado. Bom, se você não sabe o que é isso, vai uma rápida explicação: para melhorar a qualidade dos resultados de busca, mecanismos como o Google e o Yahoo fazem uma análise do conteúdo dos sites para evitar que apareçam nos resultados várias páginas com conteúdo idêntico. Com o Google a situação está ficando cada vez pior. Se um site de reputação (do ponto de vista do Google) publicar um determinado artigo, todos os demais sites que publicarem (mesmo que já tenham publicado **antes** do site em questão) serão penalizados por publicação de conteúdo duplicado. Esta penalização se dá através da perda substancial de posições nos resultados de busca.

Acho que nos resultados em Português esta penalização não chega a ser muito notável, pois não há muita competição e repetição de conteúdo como nas buscas em Inglês, mas mesmo assim, é bom que você conheça esta regra e fique ligado para que o seu site não seja eventualmente penalizado.

Aqui nos EUA, assim como em outros países de língua inglesa, uma das técnicas mais utilizadas para conseguir mais links para o próprio site, consequentemente ganhando mais posições nos mecanismos de busca é a publicação de artigos nos chamados bancos de artigos. Como sempre acontece com técnicas de SEO, esta também foi usada e abusada e os resultados das buscas começaram a ficar poluídos com artigos de baixa qualidade que tinham a única intenção de somar mais um link para um determinado site. Além disso, para certas palavras chave, as primeiras páginas dos resultados continham repetidas vezes os mesmos artigos, publicados em diferentes sites.

Por outro lado, há sites com ótima reputação que fazem a vida publicando artigos de qualidade de autores conhecidos. O problema é que estes autores sindicalizam seus artigos para diversos outros sites, o que gera invariavelmente conteúdo de qualidade, porém repetitivo. O grande dilema então é: estes sites devem ser penalizados? eles já estão sendo penalizados pelo Google?

É claro que se o site é de qualidade e oferece um conteúdo que atende às expectativas do visitante a resposta seria não, mas aos olhos do Google estes sites também devem ser penalizados, pois mesmo publicando material de qualidade, ainda assim é repetitivo e para o usuário, do ponto de vista do Google, a qualidade deve estar na busca em primeiro lugar. Se uma pessoa repetidas vezes ao buscar sobre um assunto qualquer no Google encontrar na 1º página 8 repetições do mesmo artigo publicadas em 8 sites de qualidade, ela irá eventualmente mudar de site de busca e o Google perderá um usuário.

Novas mudanças no algorítimo do Google nos meses de Fevereiro e Março tornam a análise de conteúdo ainda mais complexa, mas isso é assunto pra outro post!

terça-feira, 27 de março de 2007

Subindo a escada dos sites de busca

Acho que não há nenhum outro ramo do webmarkting que gere mais confusão do que o processo de otimização de páginas para mecanismos de busca chamada de SEO (search engine optimization - otimização para sites de busca).

Os sites de busca, principalmente o Google e o Yahoo estão evoluindo e ficando mais espertos para evitar a manipulação dos resultados, ou seja, tudo o que eles querem é fornecer aos seus usuários a maior qualidade possível, a melhor experiência de busca, pois é isso que garante a sobrevivência deles, certo? Se o Google só retornasse resultados fracos que não correspondessem acuradamente à busca realizada, ele jamais teria se tornado tão rapidamente o mecanismo de busca mais popular do mundo. O que faz as pessoas usarem repetidas vezes o mesmo site de busca é a rapidez em que conseguem encontrar exatamente o que estão procurando.

Você lembra que há um tempo atrás o Alta Vista era um dos mais populares mecanismos de busca? Você lembra quanto tempo você precisava dedicar para encontrar a informação que estava procurando? Você não encontrava nada na 1º página, nem na 2º, nem na 3º....

Aí surgiu o Google e hoje em dia, raramente você precisa passar da primeira página. Logo de cara você já encontra o que está procurando. É isso que tornou o Google tão popular, a qualidade. O Google luta com todas as suas forças para evitar que pessoas mal intencionadas otimizem páginas que não estão relacionadas ao tema da busca e não oferecem valor ao usuário e consigam ficar nas primeiras posições. É por isso que as regras do jogo estão sempre mudando. Quando os espertinhos descobrem o próximo truque para colocar suas páginas nas primeiras posições, a qualidade dos resultados cai e os sites de busca precisam afinar seus algorítimos para filtrar estas páginas de baixa qualidade e jogá-las para o final da busca, onde elas jamais serão encontradas.

Um grande problema, principalmente nos países de língua portuguesa é que há muito pouco material atualizado sobre o assunto e muita coisa que funcionava em 1999, funcionava em 2003, 2004, mas agora não funciona mais. Algumas das técnicas que você pode encontrar por aí pode até te prejudicar.

Quer um exemplo? A famosa troca de links! Ainda encontramos aos montes como dica para otimizar o posicionamento, trocar links com outros sites. Há muito, mas muito tempo mesmo (em se tratando de tempo virtual!), os sites de busca (principalmente o Google) sacaram a jogada e criaram mecanismos que diminuem consideralvelmente o valor de links trocados. Além disso, um fator determinante para que seja definida a sua "reputação" online é "para quem você linka". Se você começa a trocar links com todo mundo, você está correndo o risco de linkar para um site indesejável do ponto de vista dos sites de busca ou que por alguma razão tenha sido punido. Por estar linkando para este site, você será também punido. Em alguns casos, você pode ser até banido das buscas completamente.

Eu vejo gente ingênua, sem conhecimento, entrando nestes esquemas em sites de troca de links, troca de banners. Os coitados acham que vão receber mais visitantes em seus sites e acabam sendo penalizados. Eles acabam nem sabendo o que aconteceu, nem sequer que foram penalizados, só ficam se perguntando por que seus sites nunca aparecem nas buscas...

Eu também vejo gente se preocupando com as defuntas meta tags (códigos HTML que nos idos do século passado ajudavam os mecanismos de busca a entender o conteúdo do seu site e posicioná-lo nos resultados). A meta descrição pode até ser útil pois é utilizada na descrição do seu site que aparece na busca. A meta keyword está completamente morta. O algorítimo do Google nem sequer a lê.

Eu vou estar falando mais sobre SEO nos próximos posts. Minha dica para você é tomar cuidado com o que você lê por aí sobre o assunto. Veja sempre a data do texto. Textos mais velhos que 2 anos estão completamente ultrapassados.

domingo, 25 de março de 2007

Google AdWords - Campo minado?

Dando uma olhada no fórum oficial do AdWords me deu pena... Gente deseperada sem a menor idéia de como o sistema funciona perdendo rios de dinheiro tentando trazer visitantes para seus sites.

Em primeiro lugar quero definir a minha posição: eu acho que o AdWords (ou pay-per-click em geral) é o maior avanço de marketing dos últimos anos, talvez das útimas décadas. Não, eu não estou viajando na maionese não, Perry Marshall, a maior autoridade mundial em Google AdWords concorda comigo.

Através do AdWords (ou de qualquer outro sistema pay-per-click) você tem a singular oportunidade de colocar seu anúncio na frente de um potencial cliente no exato momento em que ele está procurando pelo seu produto ou serviço. Qual outra forma de marketing que oferece esta indiscutível vantagem? Hummm, talvez a defunta lista telefônica?!

O problema com o AdWords é que houve abuso (muito abuso) por parte dos anunciantes no passado e o Google começou a perceber que os internautas estavam evitando clicar nos links patrocinados porque nunca encontravam a informação que estavam procurado, só encontravam ofertas comerciais.

A maior parte dos internautas não navega com o cartão de crédito na mão, esperando encontrar um site com um produto que ele possa comprar, como faria se estivesse andando no shopping ou numa rua comercial. As pessoas buscam basicamente informações na Internet, a compra é geralmente uma consequência. Mesmo que a pessoa esteja procurando por um produto específico que ela deseja comprar, ela quer primeiro buscar informações sobre este produto.

Aqui nos EUA houve muito abuso também por parte dos membros dos programas de afiliados (modalidade de parceria onde uma pessoa indica visitantes a um determinado site e recebe comissões pelas vendas resultantes da visita). Então o que se via nos idos de 2003, 2004 eram certas palavras chaves que retornavam 10 links patrocinados com o mesmo site (o oficial e seus afiliados). Isso reduzia a qualidade da experiência do usuário do Google, que então abriu os olhos e acabou com a festa que era chamada de "Google Cash".

Os esforços do Google então tem sido em direção a forçar os sites anunciantes a oferecerem conteúdo de qualidade, equiparando a coluna da direita (links patrocinados) com a coluna da esquerda (resultado orgânico ou natural). O Google tem sido cada vez mais exigente nesta busca por qualidade - quem não oferecer uma solução de conteúdo satisfatória deve pagar mais, dependendo do caso, até 1000 vezes o valor que um site de qualidade está pagando por seus cliques.

Eu tive a oportunidade de fazer estágio na Strategic Deals, que é uma empresa de investimentos em websites aqui em Seattle. Entre outros sites, eles administram a versão em português de uma dos meus sites favoritos, o Sonhos Estratégicos. Eles pagam entre 0.01 e 0.05 por clique, mantêm uma posição privilegiada entre o 1º e o 3º nos resultados, enquanto seus concorrentes, estima-se, estão pagando entre 0.25 a 1.00 por clique! E como eles fazem isto? Porque eles têm dinheiro? Não! Porque eles dominam o campo minado do AdWords, enquanto seus concorrentes estão se batendo, brigando com o quality score, tendo seus lances mínimos elevados de repende para R$5,00, R$10,00 por clique...

Os arquivos de ajuda do AdWords definitivamente não são suficientes para explicar como o negócio funciona. Fico de cara de ver o pessoal reclamando tanto no fórum oficial quanto em outros lugares, listas de discussão, blogs, etc. Tem gente que está certa de que o Google elevou seus lances mínimos para R$10,00 porque o que eles querem é mais dinheiro... Enquanto eles ficam chingando o Google, seus concorrentes estão fazendo a festa pagando réles centavos pelos mesmos cliques.